domingo, 13 de junho de 2010

Futebol "americano"

Tive a oportunidade de acompanhar o inicio da Copa da África nos EUA e tenho que admitir que o destaque dado ao futebol (ou soccer como eles chamam por aqui) realmente me surpreendeu.
Primeiro pela cobertura completa da ESPN (alem dos canais latinos)
Segundo, a cobertura da mídia em geral. Assisti a uma entrevista de 30 minutos na CSPAN (canal especializado em política e economia) a respeito de um livro que narra o quanto o futebol explica o mundo.
Terceiro, e não menos expressivo, fui a um bar assistir EUA X Inglaterra e tenho que admitir que o clima não foi muito diferente de um jogo do Brasil no Brasil. Nesse mesmo bar assisti a final da MLB onde os Yankees foram campeões e não percebi a mesma atmosfera naquela ocasião.
Quando morei em Chicago, conversando com um americano fanático por esportes (inclusive soccer) perguntei a ele por que ele achava que o esporte não decolava nos EUA, e ele me disse que para a cultura americana era difícil se satisfazer com um jogo que acabava empatado, pior ainda, poderia acabar sem gols. Tenho que admitir que o 0X0 sempre me incomodou por me passar uma sensação que perdi meu tempo. O empate em gols muitas vezes reflete um jogo coberto de emoções, mas o 0X0 mata!
Ao longo dos anos vem se investindo milhões no desenvolvimento das bolas deixando-as mais leves para deixar o jogo mais agressivo, com muito pouca efetividade.
Então aí vai uma sugestão para a FIFA: Jogo terminado em 0X0 deveria acarretar 0 pontos para ambos os times, da mesma forma que a derrota. Com isso teríamos um estimulo a competitividade (a custo zero) e ainda ajudaríamos mais o esporte a se desenvolver num importante mercado como o americano.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Palm Tablet a Smart(not phone) decision

Talvez a Palm devesse parar de brigar pelo mercado de smartphones(corrida perdida) e atacar o mercado de e-readers com a possibilidade de lançamento(input) de dados no modelo do antigo palm.

Com isso teriamos livros/revistas/jornais e cadernos em um unico aparelho.

Ainda hoje existe um público consumidor que ficou "viúvo" das utilidades do antigo palm e a onda dos tablets seria uma ótima oportunidade para resgatá-los.

International Credit Score no PayPal

Moro nos EUA ha cerca de 3 anos e tive um duro aprendizado logo no início: FALTA DE CREDITO!

Os EUA assim como outros paises desenvolvidos, trabalham com um sistema de credito que leva em consideração o histórico credor de uma pessoa, somando pontos para pagamentos em dia e deduzindo pontos para atrasos ou inadimplência.

No caso de pessoas expatriadas, uma parte difícil da adaptação a esses países ocorre pela falta de histórico. O seu inicial é igual ao de alguém que tem um péssimo histórico de crédito, ou seja, não se tem crédito nenhum!

Não interessa quanto a pessoa ganhe ou quanto tenha na conta, se não tem histórico como "bom devedor", não tem crédito.

O processo para a conquista desse crédito é lento e inicialmente caro; é necessário fazer cartões de crédito com depósito de segurança e muitos serviços vão exigir depósitos de segurança. Somente depois de 1 a 2 anos com um histórico de pagamento perfeito, você passa a ser tratado como um bom credor.

Como todo problema, abre-se uma porta para a oportunidade. Os sites de pagamento como Pay Pal por exemplo, poderiam criar um serviço de credit score internacional, funcionando da seguinte maneira:

As pessoas poderiam abrir uma conta no Pay Pal com o equivalente a um registro único internacional(como um CPF ou Social Security), com o histórico gerado no país de origem ou em qualquer país poderia ser definido o perfil e o score das pessoas conforme sua utilização e pagamentos em dia, criando assim, um credit score internacional.

Como as pessoas só ampliariam seu score com o máximo de utilização, seria um serviço que se estimularia por si só.

O mercado foco para esse tipo de serviço seria o de executivos com potencial de expatriação, via de regra, um público com baixo nível de inadimplência e excelente perfil de gasto.

Redução de Desperdício / Propensão Marginal a Consumir = Crescimento Sustentável.

Desde o sua criação o povo brasileiro vem colhendo os frutos que o Bolsa Família gerou no consumo e na redistribuição de renda no País.

A mesma solução para a redução da desigualdade social pode ser potencializada para garantir o desenvolvimento sustentável e a redução do consumo de energia.

Soluções de energia renovável podem ser subsidiadas para as populações carentes pelos governos para promover o mesmo efeito na renda, porém através da redução do gasto com água e energia.

As "bolsas" (Família, Celular, etc..) são assistencialistas (dão o peixe, mas não ensinam a pescar), de fato estimulam o consumo direto em função da alta propensão marginal a consumir das populações mais carentes, porém, não garantem um consumo responsável e aumentam o déficit fiscal de uma maneira que comprometem a sua manutenção futura.

Se ao invés disso, o governo investisse em gerar soluções sustentáveis para essa população fazendo com que os mesmos pudessem economizar, teríamos o mesmo efeito das bolsas assistencialistas, na propensão marginal a consumir, e conseqüentemente na renda. Uma forma de fazer isso seria através da construção de casas populares com mecanismos de aproveitamento de recursos gerando um consumo responsável. Com isso além do ganho de renda e conseqüente impostos, o governo estaria economizando um gasto futuro tanto na expansão de infra-estrutura como no tratamento do meio ambiente.

Ex: Instalação de soluções de energia sustentável (Solar ou Eólica) em casas populares. Com custo zero ou quase zero em energia elétrica, essas populações teriam como direcionar uma maior parte do seu orçamento ao consumo ou ao próprio desenvolvimento, gerando um ciclo produtivo positivo e auto-sustentável. O efeito na renda e no consumo voltaria na forma de impostos e o governo reduziria a necessidade futura de investimentos em infra-estrutura.
Outra forma de economizar recursos e conseqüentemente dinheiro para essas populações seria através da construção de tanques de aproveitamento de água (nessas mesmas casas populares), medida essa que teria o mesmo efeito renda e na infra-estrutura citados no exemplo anterior.

Uma terceira forma de reduzir o desperdício de recursos para populações mais pobres está na disponibilização de melhores opções de transporte.

Uma vez que a populações de baixa renda reduzirem a participação dos gastos com energia elétrica, água ou gasolina no seu orçamento doméstico, uma parte ainda maior da sua renda será revertida ao consumo, gerando assim um fluxo contínuo de crescimento sustentável.

Essa abordagem deveria ser trabalhada por empresas detentoras de tecnologias de aproveitamento de água e energia junto aos governos, com o objetivo de tornar esse ganho possível para suas empresas, para os governos, para as populações carentes e para as próximas gerações.

Carregando diversas linguas

As novas tecnologias disponíveis nos e-readers, podem revolucionar a forma como aprendemos hoje.

Com o recurso chamado text-to-speech existente no Kindle (leitor de livros da Amazon), uma nova oportunidade se abre para a portabilidade do aprendizado de liguas.

O Kindle já torna possível ler e ouvir ao mesmo tempo, duas das etapas importantes do aprendizado de linguas. O que o Kindle traz de novo é a portabilidade. No iPad (lançamento da Apple previsto para o final de março) já será possível o input de dados (que poderiam ser usados em exercícios de escrita para a validação do aprendizado).

Ficaria faltando apenas o recurso de reconhecimento de voz para a correção da fala, recurso que tecnologicamente nao deve estar tao longe de aparecer. Para os cursos de línguas, essa é uma oportunidade que deve ser abordada imediatamente. Os primeiros a desenvolver essa ferramenta certamente vão usufruir da conquiista de um mercado que se abre.

O futuro nos reserva não apenas a possibilidade de aprender qualquer lingua, mas de carregar esse "professor particular" para qualquer lugar, algo que deve revolucionar a possibilidade e mesmo a "portabilidade" de comunicação das futuras gerações.

Skype na TV

Com a crescente utilização do Skype e alguns recursos já existentes no PS3, a Sony deveria avaliar a possibilidade de fazer uma parceria com a Skype com o objetivo de viabilizar sua utilização no PS3.

O desenvolvimento de um aplicativo do Skype no PS3 poderia ajudar a difundir melhor todas as funcionalidades existentes no PS3, e consolida-lo não apenas como uma opção de videogame, mas de integração online e de entretenimento familiar.

Atualmente o PS3 já é equipado com internet wireless e já vende (separadamente) cameras de video com microfoone acoplado para jogar. Seria uma excelente oportunidade de explorar melhor o recurso da web, hoje utilizado apenas pelos heavy users de video games.

A Sony tem a oportunidade de consolidar ainda mais o PS3 (que hoje além de game console já vem equipado com Blue Ray Reader) como solução única para a sala de estar.

Subway pode engolir NY

O Prefeito de NY Michael Bloomberg solicitou ideias de soluções mais saudáveis ao tradicional hot dog novaiorquino.

A rede de fast food Subway deveria desenvolver carrocinhas de "snacksize" subways por U$3 para concorrer com hotdog em NY.

Com isso aproveitaria para fortalecer o seu posicionamento como opção saudável de fast food e poderia abocanhar um mercado hoje dominado pelo "junkfood" estimado em mais de 100 milhões de dólares ano segundo a National Hot Dog and Sausage Council.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Sony no Brasil - Oportunidade Blockbuster!

A Sony tem hoje uma grande oportunidade: abocanhar não só o mercado brasileiro de videogames, mas também o mercado de aluguel de filmes e jogos.

Um PS3 250GB no Brasil hoje sai em torno de R$ 2.000 (U$ 1.140). Nos EUA o mesmo equipamento é vendido por R$ 612,50 (U$350). Essa diferença toda acontece em função dos impostos e intermediários. Com a falência da Blockbuster existe uma demanda reprimida para aluguel de filmes que vem sendo atendida através da pirataria. Alugar um filme nas Lojas Americanas é mais caro do que comprar um filme pirata, (além de ser antigo) e, infelizmente, a lei de mercado prevalece.

A Sony deveria fazer a venda subsidiada de PS3 atrelada a programas de aluguel de filmes e jogos pela internet.

Como isso poderia funcionar?

Vamos dizer que a venda fosse feita diretamente pelo site da Sony (eliminando intermediários) através de um contrato de serviço de 2 anos. Poderia ser paga uma entrada de R$600 mediante recebimento do aparelho, no ato. Com a tecnologia de download de filmes já existente e disponível no próprio website da Sony, o cliente deveria fazer a assinatura de um plano de aluguel (pela internet) de 2 anos, além da venda, com uma mensalidade de R$25 por um número x de aluguel de filmes e jogos, totalizando R$1200. Ao final de dois anos a Sony teria o mesmo retorno que tem hoje com a venda de aparelhos, porém em uma escala muito maior. Além disso viabilizaria a implantação do seu sistema em todas as casas interessadas em se entreter através de jogos ou filmes (inclusive expandindo a base para a tecnologia Blue-ray praticamente inexistente no Brasil hoje). Mesmo com o custo dos direitos desses jogos e filmes o residual desses equipamentos pagaria esse custo tranquilamente.

Mesmo que a venda seja feita por terceiros, o mercado residual do serviço de aluguel e o parque instalado de PS3 (possibilitando a venda de jogos) poderia ser extremamente interessante

Com a violencia e o transito das grandes cidades e o alto custo de aparelhos de DVD e jogos de computador, isso sim seria "Blockbuster"(Arrasa quarteirão).