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Como curioso de precificação estratégica e fã de produtos de tecnologia, tem sido muito interessante ver como está se comportando o jogo de xadrez, de proposição de valor e precificação estratégica, entre a Apple e a Amazon.
A Apple, mundialmente conhecida por seus incríveis produtos de tecnologia , tem como grande fortaleza além dos seus conhecidos produtos, que trazem uma proposta de valor que agrada ao consumidor, uma estratégia e execução de preços que serve de exemplo para todas as empresas.
Como pode ser visto na figura anexa (baseada em estudo da Vistaar Consultoria Especializada em Precificação Estratégica), a Apple traz no seu portifólio uma proposta de produto para cada faixa de preços de $59 a $2,499
Uma linha de produtos de extrema qualidade aliada a uma execução brilhante nos preços, a levaram recentemente a posição de companhia mais valiosa do mundo.
Recentemente com o Kindle fire, a Amazon entrou de vez na briga com a Apple pelo mercado de entretenimento (e não de tablets).
Com uma proposta de valor e precificação bastante interessante, a Amazon colocou seus tablets de leitura partindo de $79 posicionados muito próximos do iPod Shuffle ao iPod Touch. Além disso, traz o Fire, com uma plataforma de entretenimento bastante interessante e baseada na "nuvem", posicionada com preços abaixo do iPhone, a $199, ocupando uma área de preços por valor que a Apple deixou "vaga" em relação ao iPad, que tem como preço mínimo $499.
O jogo de xadrez está acirrado e bastante interessante, a Apple com seu vasto portifólio e relevante loja de músicas, tem mais peças no tabuleiro e vem atacando de maneira agressiva. A Amazon, por outro lado, vem atacando pelos flancos tendo como fortaleza a sua loja de livros. A briga que parece estar se dando no mercado de tablets está na verdade no mercado de entretenimento.
Estrategicamente me parece que quem dominar a mídia de massa que falta, a de filmes e séries de TV, pode desequilibrar a briga. Com isso, Netflix pode se tornar um alvo de aquisição/fusão entre as duas empresas no curto prazo.
Em relação ao vencedor dessa briga, pelo menos no curto prazo, será o consumidor.